Atualmente estou estudando o meu quarto idioma (falado que é o italiano), e o mito mais cruel de todos é que “fazer aula uma vez por semana te deixa fluente” ou “é possível ficar fluente fazendo só Duolingo”, quando na verdade para ser fluente ao aprender um novo idioma é necessário um combo de: aprendizagem, conexão com a linguagem e consumo de cultura.
Então aqui vai algumas dicas (que eu pratico de verdade) para te ajudar a ficar fluente! 😉
A imagem acima é meramente ilustrativa, apesar de saber da existência da novela Rebelde, eu não assistia.
Acontece que eu sempre tive vontade de falar outros idiomas além do português, comecei aprendendo inglês já durante a faculdade porquê percebi que seria essencial para a minha área de formação, já que muitos dos materiais de estudo de telecomunicações e manuais de equipamentos estão em inglês.
Até então o espanhol não estava na minha lista de desejados, por ser um idioma “parecido” com o português eu acreditava que seria mais interessante aprender algo que fosse “mais distante” como italiano ou francês, ledo engano já que as três línguas estão na mesma família linguística e eu não sabia.
Esse pensamento sobre não haver necessidade de aprender espanhol mudou no último semestre da faculdade de engenharia enquanto estava escrevendo o meu TCC, e surgiu uma oportunidade de estágio que foi literalmente um divisor de águas na minha vida.
Sim, vale a pena. Respondo logo de cara, sem enrolação.
Este ano (2024) eu não fui para a Bienal do Livro de São Paulo, e como não posso/quero comprar livro agora, eu achei que reativar a assinatura do Kindle Unlimited era uma coisa boa a se fazer por mim nesse momento.
Para quem não conhece ou nunca utilizou o serviço. Kindle Unlimited é um serviço de assinatura mensal, onde o usuário tem acesso a uma biblioteca virtual de livros digitais que possui milhares de exemplares em diversos idiomas. E sendo uma biblioteca você tem um número limitado de itens simultâneo, caso deseja ler outras coisas, é necessário devolver algum item emprestado para conseguir novos itens.
Atualmente o serviço custa R$19,90 e o usuário pode pegar emprestado até 20 ebooks de forma simultânea. Essa experiência da uma vantagem diferente ao leitor, que pode carregar diversas opções de leitura para todo e qualquer lugar já que além do dispositivo Kindle, também é possível acessar o serviço no aplicativo Kindle na loja de aplicativos do smartphone e/ou tablet.
Curiosidade do dia, essa foto foi tirada no LACNIC#40 um evento internacional dedicado a reunir pessoas de toda a América Latina e Caribe para falar sobre internet e comunicação. Esse evento foi a oportunidade perfeita para eu colocar em prática o meu espanhol (e o meu inglês também).
Recentemente eu postei um texto sobre a língua de sinais, e achei importante vir esclarecer que assim como as línguas faladas a língua de sinais não é universal. Existe por exemplo a língua de sinais brasileira, americana, argentina, coreana, inglesa e por aí vai.
É sabido que na língua falada ocorrem divergências nos significados das palavras por conta de diferenças culturais ou influências locais, além de envolver fatores que favorecem a diversidade da língua. Quero dizer que assim como nativos da Língua Portuguesa nascidos no Brasil e em Portugal que falam o mesmo idioma possuem dificuldade de comunicação. Assim como alguém que é brasileiro e mora no Ceará pode ter dificuldade de compreender outro brasileiro que mora em Minas Gerais.
** Imagem do dorama Tell Me That You Love Me. **
Segundo o artigo “Ser Bilíngue Pode Reestruturar o Seu Cérebro” do Blog do Intercâmbio da STB “pesquisas recentes mostram que estudar um novo idioma pode ir muito além da comunicação e ter um efeito ainda mais profundo sobre o cérebro, melhorando as habilidades cognitivas não relacionadas à linguagem e até prevenindo doenças”.
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) foi reconhecida como meio legal de comunicação e expressão em 2002, pela Lei nº 10.436. Ainda que na mesma Lei tenha um parágrafo que diga que a “LIBRAS não poderá substituir a modalidade escrita da Língua Portuguesa”, a LIBRAS é sim considerada pela comunidade surda a segunda língua oficial do Brasil.
Recentemente eu estava assistindo o dorama “Tell Me That You Love Me” e apareceu uma cena de duas amigas conversando (em Coreano), onde uma delas está aprendendo Língua de Sinais e a outra pergunta “Porquê isso de repente?” e a outra responde “Eu apenas pensei que talvez devesse aprender, só para garantir”. E é exatamente essa frase que eu uso quando alguém me pergunta, o porquê eu como ouvinte decide aprender LIBRAS.
Infelizmente a LIBRAS não é a minha segunda língua, é na verdade a quarta. Na época em que estive no Ensino Fundamental o mais comum era estudar Inglês e/ou Espanhol como língua secundária. Atualmente percebo que a LIBRAS deveria ser introduzida em todas as escolas junto da alfabetização da língua materna do país.
Eu tive um pouco de dificuldade de começar a ler em inglês. Mas tudo isso porquê eu queria ler livros grandes, e até então não tinha percebido que já tinha conquistado pequenas vitórias, então decidi listá-las aqui para lembrar que pequenas conquista foram necessárias para eu chegar onde estou hoje!
SIIIM, eu tenho um clube de leitura, ou clube do livro como muita gente gosta de chamar.
A participação é completamente gratuita. Os participantes (que são as minhas amigas leitoras) se encarregam de adquirir o livro da vez por meio físico ou digital. E as discussões ocorrem pelo grupo no Whatsapp.
O clube começou em 2020 por um chat do Instagram que evoluiu para um grupo no Whatsapp. Nos primeiros anos teve cerca de 6 a 8 membros ativos. Mas em 2023, tivemos muita desistência de participação por causa de outras prioridades que surgem na vida, como: faculdade, mestrado, trabalho, mudança de casa/cidade, enfim muita gente, motivos diferentes. Desde então somos 3 membros ativos, que são: eu e minhas parceiras regulares de leitura Grazielly e Gabriela.
Agora que já sabem como funciona o meu clube de leitura, gostaria de relembrar tudo o que lemos até agora.
Eu me apaixonei perdidamente pelo mundo dos livros quando criança e desde então ando por ai descobrindo novos universos literários. Mas sempre tem aquela leitura conforto, que entra ano e sai ano e com certeza peguei para ler algum trecho ou o livro todo (de novo, e de novo).
Essa pode ser considerada a minha lista (não definitiva) dos meus livros favoritos da vida, eles estão ordenados por ordem de leitura, porquê ainda não consigo escolher o mais favorito dentre deles.
