
Temos como personagem principal, Bruno, um menino de 9 anos cuja família se mudou de uma bela casa em Berlim para Haja-Vista, um lugar nada agradável.
Com o decorrer dos capítulos conhecemos sua família e acontecimentos antes de se mudarem de Berlim. Da janela de seu novo quarto ele vê uma construção cercada onde vivem pessoas de pijama listrado, o que o faz se sentir inseguro, afinal também há crianças lá.
O pai de Bruno é um soldado alemão e acabou de subir de patente, ele tem um cargo muito importante e O Fúria em pessoa "pediu" para que ele fizesse algo que nenhuma outra pessoa conseguiu fazer, e é por esse motivo que Bruno e sua família se mudam para Haja-Vista.
Bruno é um pequeno explorador, e ele só tem sua irmã de 12 anos (se não me engano, que como ele diz é um caso perdido), ou seja não tem com quem brincar. Passado certo tempo (precisamente o futuro previsível como os seus pais e sua irmã gostam de falar) ele decide explorar o terreno, já que a casa de Haja-Vista não é como a casa de Berlim, que possuía muitos cômodos e esconderijos secretos. Ele acaba encontrando Shmuel, um menino judeu que vive do outro lado da cerca. Eles se tornam amigos.
É sobre essa amizade que o livro trata, tornando-o vingativo de certa forma pois, depois de tudo que os soldados alemães fazem, é um meio nós vermos como um deles poderia sofrer da mesma maneira que os judeus sofreram.
É um livro muito bom sem dúvida, mas infelizmente demorei duas quase três semanas para lê-lo apesar de ser curtinho. Ele me deixou depressiva pois eu acabava me sentindo da mesma forma como Bruno se sentia, e quando finalmente decido acabar de ler, quatro pessoas me contam a cena final do livro, o que me deixou mais triste ainda, pois o final é chocante e com isso eu não esperava que o livro me deixasse feliz em nenhum momento. Mesmo assim eu o terminei e não sei e assistirei ao filme.