quinta-feira, 25 de setembro de 2014

"Mundo Sem Fim" - O Meu Livro Favorito da Vida por Walber Florêncio

Olá leitores compulsivos! Eu me chamo Walber Florêncio e fui convidado pela minha amiga Vitória Cholanda para fazer uma postagem aqui no blog dela. Eu também tenho um blog, ainda amador, chamado A Estante de Um Leitor Compulsivo.

Sou estudante do curso de graduação em Mecatrônica Industrial no IFCE, onde conheci a Vitória por acaso. Tornamo-nos amigos e desde então acompanho o blog dela, posteriormente, sendo incentivado a começar o meu. :]
Pensei um bocadinho antes de decidir o que postar, mas daí eu decidi falar de livros, claro! E mais, do meu livro favorito! ♥

Mundo Sem Fim, do autor Ken Follett é um romance histórico que se passa na Inglaterra do século XIV, cujo cenário principal é o priorado de Kingsbridge.

O livro mistura com maestria religião, amor, pecado, ganância, intrigas, medicina medieval, castelos, guerras e ainda dá noções de arquitetura antiga. Com certeza o autor fez uma pesquisa sem igual antes de escrever o livro.

Mundo Sem Fim não fica chato em momento algum. É incrivelmente empolgante do começo ao fim, mesmo com suas 941 páginas.

O enredo gira em torno de cinco personagens: Caris, Merthin, Gwenda, Ralph e Godwyn. Acompanhamos suas vidas ao longo de cerca de quarenta anos de história, passando por parte da Guerra dos Cem Anos e pela Peste Negra. 

Falando em Peste Negra, o autor não sente o menor remorso em matar sem piedade os seus personagens. No melhor estilo George Martin, Ken Follett vai matando os moradores de Kingsbridge um atrás do outro, incluindo personagens importantes para a história do livro.

Tudo porém, de forma bem realista. Não acontece nada no livro que se possa dizer que é impossível. Fatos históricos, doenças, os métodos medicinais, as punições da igreja. Tudo tem compromisso com a verdade
 
Voltando ao enredo, Caris e Merthin se conhecem na infância e desde então vivem um amor capaz de resistir a qualquer adversidade. Resistiu a mentiras, ao tempo, à peste, ao convento e principalmente resistiu à determinação de Caris em ignorá-lo.

Ralph, irmão de Merthin, é um guerreiro, corajoso e ambicioso, que passa por cima dos próprios princípios para ter o que deseja. É um típico vilão, embora eu o entenda... e não guardo mágoa. É um dos meus personagens favoritos no livro.

Gwenda, a mulher que ama. E ama muito. É inteligente e corajosa, mas igualmente inconsequente. Ela age sem pensar e acaba passando por muita coisa ruim na vida.

E por fim, Godwyn, a criatura mais odiável de todos os tempos. Começa o livro como um monge ambicioso e conservador. Ele é extremamente fiel à Igreja, mas isso não o impede de fazer as piores maldades para chegar a seu objetivo: se tornar prior de Kingsbridge.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Finalmente eu li o último livro da série Hush, Hush (volume 4 - Finale)

Estou com o livro deste maio (ou junho? Não lembro. haha) Bom, na quarta-feira, dia 17 de setembro, pela manhã eu peguei o livro na estante e decidir ler.

Sem dúvida é o meu favorito, melhor e mais bem escrito de toda a série Hush, Hush. Me fez amar o vilão de tal maneira e chorar pelo mocinho (não o Patch, o mocinho em questão é um garoto nefilim que arrancou lágrimas do meu coração ao final deste). Se antes eu detestava BASTANTE a série, agora eu tenho um certo apreço.

Sem dúvida Becca evoluiu muito em seu modo de escrever (ou foi outra pessoa que o fez), trabalhou bem os personagens e eu até gostei um pouquinhozinho de Pacth. Bom em relação a Nora, não tenho muito o que falar, mas mesmo ela sendo uma sem sal, sem vida e sem cor (que nem a Bella Swan/Cullen) ela progrediu de certa forma e agora ela tem algumas (não todas, que fique bem claro) atitudes interessantes (até porque ela ainda continua sem sal, sem vida e sem cor).

Eu dei cinco estrelas para o livro no skoob por causa do (babaca/idiota/nojento/cretino do) Dante, haha.

Eu li O Menino do Pijama Listrado

É como voltar no tempo e rever a época em que os judeus foram presos nos campos de concentração pelos soldados alemães.

Temos como personagem principal, Bruno, um menino de 9 anos cuja família se mudou de uma bela casa em Berlim para Haja-Vista, um lugar nada agradável.

Com o decorrer dos capítulos conhecemos sua família e acontecimentos antes de se mudarem de Berlim. Da janela de seu novo quarto ele vê uma construção cercada onde vivem pessoas de pijama listrado, o que o faz se sentir inseguro, afinal também há crianças lá.

O pai de Bruno é um soldado alemão e acabou de subir de patente, ele tem um cargo muito importante e O Fúria em pessoa "pediu" para que ele fizesse algo que nenhuma outra pessoa conseguiu fazer, e é por esse motivo que Bruno e sua família se mudam para Haja-Vista.

Bruno é um pequeno explorador, e ele só tem sua irmã de 12 anos (se não me engano, que como ele diz é um caso perdido), ou seja não tem com quem brincar. Passado certo tempo (precisamente o futuro previsível como os seus pais e sua irmã gostam de falar) ele decide explorar o terreno, já que a casa de Haja-Vista não é como a casa de Berlim, que possuía muitos cômodos e esconderijos secretos. Ele acaba encontrando Shmuel, um menino judeu que vive do outro lado da cerca. Eles se tornam amigos.

É sobre essa amizade que o livro trata, tornando-o vingativo de certa forma pois, depois de tudo que os soldados alemães fazem, é um meio nós vermos como um deles poderia sofrer da mesma maneira que os judeus sofreram.

É um livro muito bom sem dúvida, mas infelizmente demorei duas quase três semanas para lê-lo apesar de ser curtinho. Ele me deixou depressiva pois eu acabava me sentindo da mesma forma como Bruno se sentia, e quando finalmente decido acabar de ler, quatro pessoas me contam a cena final do livro, o que me deixou mais triste ainda, pois o final é chocante e com isso eu não esperava que o livro me deixasse feliz em nenhum momento. Mesmo assim eu o terminei e não sei e assistirei ao filme.

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