segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Utopia vs. Distopia

Quando criança, na aula de artes na escola a professora geralmente pede para a gente desenhar uma utopia (as vezes ela explica o que é, as vezes não). E hoje em dia eu vejo que muitos livros que estão na lista dos mais vendidos são livros distópicos. Muitas pessoas não fazem ideia do que é mas mesmo assim deseja secretamente uma utopia e se apaixona pelos mundos distópicos que os livros nos proporcionam.

Então.... O QUE É UTOPIA E DISTOPIA?

O que é Utopia?
Utopia tem como significado mais comum a ideia de civilização ideal, imaginária, fantástica. Pode referir-se a uma cidade ou a um mundo, sendo possível tanto no futuro, quanto no presente, porém em um paralelo. Pode também ser utilizado para definir um sonho ainda não realizado. Uma fantasia, uma esperança muito forte.

Livro como Exemplo: A Utopia de Thomas More
A Utopia
A palavra "utopia", que em grego significa "em lugar nenhum", foi usada por Thomas More para designar a ilha deserta imaginária na obra sobre o melhor estado de uma república e sobre a nova ilha Utopia.
More fez severas críticas à sociedade inglesa e européia, ao mesmo tempo que apresenta a ilha Utopia como um lugar em que a sabedoria e a felicidade do povo decorrem de um sistema social, legal e político perfeito, guiado pela razão.
A Utopia fez muito sucesso em sua época e tornou-se modelo de todas as concepções posteriores do gênero.





O que é Distopia?
Distopia ou antiutopia tem como significado mais comum a ideia de uma "utopia negativa". As distopias são geralmente caracterizadas pelo totalitarismo, autoritarismo, por opressivo controle da sociedade. Nelas, "caem as cortinas", e a sociedade mostra-se corruptível; as normas criadas para o bem comum mostram-se flexíveis. A tecnologia é usada como ferramenta de controle, seja do Estado, seja de instituições ou mesmo de corporações.

Livro como Exemplo: Divergente de Veronica Roth
DivergenteNuma Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.
E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.